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Cemitério Judaico de Altona

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Cemitério Judaico de Altona
País
Localização
Altona (en)
 Alemanha
Estatuto patrimonial
heritage monument in Hamburg (d)Visualizar e editar dados no Wikidata
Coordenadas
Mapa
Entrada do cemitério: Königstr. 10a
Pedras sepulcrais dos asquenazes
Sepulturas dos sefarditas

O Cemitério Judaico de Altona (em alemão: Jüdische Friedhof Altona, também em alemão: Jüdischer Friedhof Königstraße ou, com referência à parte sefardita do cemitério, em alemão: Portugiesenfriedhof an der Königstraße), foi estabelecido em 1611 e fechado em 1877. Devido a sua área de 1,9 hectares, sua idade e o grande número de matzevas preservadas (aproximadamente 7600 de 8474, que foram contadas quando o cemitério foi fechado), é considerado um dos cemitérios judaicos mais significativos do planeta.

No cemitério foram sepultados membros das comunidades judaicas de Altona e Hamburgo: sefarditas de origem espanhola-portuguesa e asquenazes da Europa Central e Leste Europeu.

Em 31 de maio de 1611 judeus portugueses adquiriram em Hamburgo um pedaço de terra do duque Ernst zu Holstein-Schaumburg no Heuberg de Altona como cemitério.

A comunidade judaica de Altona adquiriu pouco depois nas proximidades um pedaço de terra para ser usado também como cemitério. O primeiro sepultamento ocorreu em 1616. No privilégio geral do rei Cristiano IV da Dinamarca de 1 de agosto de 1641 consta "que eles tem uma sinagoga, em seu cultos seguem o rito judaico, em seu cemitério sepultam os mortos de forma judaica". Nos anos 1668, 1710, 1745 e 1806 as partes asquenazes foram ampliadas e cresceram atée se juntar ao cemitério português. Na "parte de Hamburgo" do cemitério dos asquenazes foram sepultados judeus de Hamburgo entre 1812 e 1835.

No século 19 a maioria dos cemitérios urbanos (normalmente localizados junto a uma igreja) foram demolidos e construídos novos cemitérios fora dos limites das cidades, como lembram as lápides do Heilig-Geist-Kirchhof em Altona. Os cemitérios judaicos na Königstrasse, no entanto, permaneceram intacto mesmo após seu fechamento oficialmente ordenado em 1869. Enterros ocasionais ainda ocorreram até 1871 em sepulturas asquenazes, e até 1877 na parte portuguesa.[1] Neste último foram registradas mais recentemente 1806 sepulturas, no cemitério dos asquenazes em Altona 6000 sepulturas e na parte de Hamburgo 668.[2]

Desde 1960 o cemitério está tombado como monumento histórico.

Pedra sepulcral de Jacob Emden (1776)
  • Max Grunwald: Portugiesengräber auf deutscher Erde. Jansen, Hamburg 1902.
  • Peter Freimark: Jüdische Friedhöfe im Hamburger Raum. In: Zeitschrift des Vereins für Hamburgische Geschichte. Bd. 67 (1981), p. 117–132. (online)
  • Jürgen Faust, Michael Studemund-Halévy: Betahaim. Sefardische Friedhöfe in Schleswig-Holstein. Augustin, Glückstadt 1994, ISBN 3-87030-121-X.
  • Michael Studemund-Halévy (Hrsg.): Sefarden in Hamburg. Zur Geschichte einer Minderheit. Zwei Bände, Busse, Hamburg 1994 und 1997, ISBN 3-87-548048-1 und ISBN 3-87-548099-6.
  • Michael Brocke (Hrsg.): Verborgene Pracht. Der jüdische Friedhof Hamburg-Altona. Aschkenasische Grabmale. Sandstein Verlag, Dresden 2009, ISBN 978-3-940319-33-3.
  • Michael Brocke, Christiane Müller: Haus des Lebens, Jüdische Friedhöfe in Deutschland. Reclam Verlag, Leipzig 2001, ISBN 3-379-00777-3
  • Andreas Wirsching: Jüdische Friedhöfe in Deutschland 1933–1957. In: Vierteljahrshefte für Zeitgeschichte. Bd. 50 (2002), p. 1–40.
  • Michael Studemund-Halévy: Biographisches Lexikon der Hamburger Sefarden. Die Grabinschriften des Portugiesenfriedhofs an der Königstrasse in Hamburg-Altona. Christians, Hamburg 2000, ISBN 3-7672-1293-5.
  • Oliver Breitfeld, Michael Studemund-Halévy, Almut Weinland: 400 Jahre Jüdischer Friedhof Königstraße. ConferencePoint Verlag, Hamburg 2007, ISBN 978-3-936406-18-4.
  • Michael Studemund-Halévy: The Persistence of Images. Reproductive Sources in the History of Sephardi Sepulchral Art. In: Yosef Ksaplan (Hrsg.), The Dutch Intersection. Brill, Leiden 2008, p. 123-137.
  • Michael Studemund-Halévy: Theatrum Sefardicum. Repräsentative Bilder und elaborierte Epitaphien. In: Michael Brocke (Hrsg.), Verborgene Pracht. Der Jüdische Friedhof Hamburg-Altona - Aschkenasische Grabmale. Sandstein, Dresden 2009, p. 143-152.
  • Michael Studemund-Halévy, Gabriele Zürn: Zerstört die Erinnerung nicht. Der Jüdische Friedhof Königstraße in Hamburg. 3. verbesserte und erweiterte Auflage. Dölling und Galitz Verlag, München u. a. 2010, ISBN 978-3-937904-05-4.
  • Michael Studemund-Halévy: La mort de Sara et la source de Miriam. In: Materia Giudaica Bd. XI, 2 (2005), p. 353–363. Auszug bei google books
  • Michael Studemund-Halévy: Im jüdischen Hamburg. Ein Stadtführer von A bis Z. Dölling und Galitz, München u.a. 2011, ISBN 978-3-937904-97-9.
  • Michael Studemund-Halévy: Grenzenlos und Globalisiert. Sefardische Grabkunst in der Alten und Neuen Welt. In: Claudia Theune & Tina Walzer (Hrsg.), Jüdische Friedhöfe. Böhlau, Wien 2011, p. 131-170.
  • Michael Studemund-Halévy: Über den Tod hinaus. Sefardische Grabkunst in der Alten und Neuen Welt. In: Jüdische Friedhöfe und Bestattungskultur in Europa. Internationale Fachtagung, Berlin-Weißensee, 3.–6. April 2011 = Jewish cemeteries and burial culture in Europe. Bäßler, Berlin 2011, ISBN 978-3-930388-25-7, p. 170–179. (Digitalisat)
  • Michael Studemund-Halévy: Der lange Weg zum Weltkulturerbe. Der Portugiesenfriedhof an der Königstrasse. In: H.-J. Czech et al. (Hrsg.), 350 Jahre Altona. Von der Verleihung der Stadtrechte bis zur Neuen Mitte (1664-2014). Sandstein, Dresden 2015, p. 84-95.

Ligações externas

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O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Cemitério Judaico de Altona
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Referências

  1. Frank Pieter Hesse: Der jüdische Friedhof Altona/Königstraße (PDF; 740 kB) Kurzstatement 20./21. November 2009
  2. Peter Freimark: Jüdische Friedhöfe im Hamburger Raum, in: Zeitschrift des Vereins für Hamburgische Geschichte. Bd. 67 (1981), p. 117–132, aqui: p. 119. (online)